domingo, 27 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Cai neve
Sim!
Bem... quase...
Deu para pintar de branco o verde da relva, o vermelho do tijolo e o preto do alcatrão.
Encheu de caspa leve os cabelos loiros da minha amiga e penetrou nos meus caracois, assim ao de leve, levezinho...
E desapareceu,
da mesma forma como apareceu...
Para completar a exclusividade do dia, um convite para um ensaio dum Christmas carol!
A pitada de ironia que faltava era ser feito pelo grupo responsável pelo programa que andei a praguejar durante o dia! (quem me conhece sabe que não podia ficar calada na altura das críticas! Construtivas, claro!)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Aquele momento
Na mista lista de coisas mais temidas sempre esteve uma emergência num momento de nudez.
"E se eu estou a tomar banho e acontece qualquer coisa?"
Bem... devo dizer que acabei de ultrapassar esse medo!
Partilho convosco o cómico de o alarme de incendio soar exactamente naquele momento.
No duche, cabelo ensaboado e.. o alrme a tocar, infiltrando-se pelo timpano como se não houvesse amanhã...
Esse momento foi seguido de outros não menos hilariantes como descer à recepção para confoirmar a veracidade ou falsidade do alarme, encontrar a brigada de incidêncio e o porteiro, já de camisola amarelo fluorescente, não me deixar voltar acima "é só para ir buscar algo para por na cabeça!?"
Apesar do casaco de penas, devo recordar que fui de pantufas e o meu cabelo ensopado escorria costas abaixo... estão 3ºC em Londres! Fazia todo o sentido.
Foi só mais uma torradeira.
Valeu a experiência. Afinal, não há que temer.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
dixit
É no regresso de mais uma viagem e em período de reflexão que recebo numa das inbox superlotadas
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem nãovira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida
a fugir dos conselhos sensatos."
Pablo Neruda
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Bonfire night
Well...
Ainda não foi desta que atirei um firework to meu backyard...
Talvez pro ano?! E... acompanhada?
O convite fica feito. Só pra ajudar a fazer contas, pro ano é a uma sexta-feira! (ie a seguir é sábado!)
Em contra-partida preguei um susto valente que me valeu um grande beijinho! (agora com sabor a chocolate fudge partilhado)
E são momentos como este que me fazem cada vez mais apreciar o carinho e conforto que se sobrepõe a "(mais) uma night out"
Ainda não foi desta que atirei um firework to meu backyard...
Talvez pro ano?! E... acompanhada?
O convite fica feito. Só pra ajudar a fazer contas, pro ano é a uma sexta-feira! (ie a seguir é sábado!)
Em contra-partida preguei um susto valente que me valeu um grande beijinho! (agora com sabor a chocolate fudge partilhado)
E são momentos como este que me fazem cada vez mais apreciar o carinho e conforto que se sobrepõe a "(mais) uma night out"
domingo, 1 de novembro de 2009
Chove
É tão bom.
Ver as gotas oscilar lá fora, como se não soubessem o caminho.
São guiadas pelas folhas de Outono (ou o contrário talvez). Encontram-se lá em baixo no jardim, ou na fachada vitoriana e seguem um qualquer trajecto humanamente predeterminado.
Cânticos dominicanos ecoam neste edifício centenário e completam o cenário.
Ocasionais trovões rompem o silêncio. Oiço o vento a assobiar nas janelas, a revolver as folhas e as gotas de chuva.
O comboio apita (como lá em casa ouve-se mais em dias como este) e de vez em quando recebo a visita simpática de uma ave no parapeito da janela.
É Outono! É Domingo!
Ver as gotas oscilar lá fora, como se não soubessem o caminho.
São guiadas pelas folhas de Outono (ou o contrário talvez). Encontram-se lá em baixo no jardim, ou na fachada vitoriana e seguem um qualquer trajecto humanamente predeterminado.
Cânticos dominicanos ecoam neste edifício centenário e completam o cenário.
Ocasionais trovões rompem o silêncio. Oiço o vento a assobiar nas janelas, a revolver as folhas e as gotas de chuva.
O comboio apita (como lá em casa ouve-se mais em dias como este) e de vez em quando recebo a visita simpática de uma ave no parapeito da janela.
É Outono! É Domingo!
sábado, 31 de outubro de 2009
Just a thought
Sometimes
It's the way you say, or (mostly) how you don't say
But what bothers me is the thought (or lack of it) behind
It's the way you say, or (mostly) how you don't say
But what bothers me is the thought (or lack of it) behind
domingo, 25 de outubro de 2009
Hora extra
Horas extras... tantas dedicadas a patient care, gratuitamente.
Porquê? Sentido de dever? Juramento hipocrático?
Não sei bem porque o faço. Sei que não consigo deixar de fazer.
Até talvez que valores mais altos se levantem. (Ou, que eu não me levante).
Uma hora extra sabe bem. Ai, sabe (soube!) tão bem!
"M., passaste o dia todo a dormir, não achas que isso é demais?"
Não, meu lindo. Eu mereço.
Tal como um duche de 40min, dormir é mais que uma rotina ou necessidade básica. Há alturas em que se transforma em prazer. E é indescritível...
E há sempre mais uma desculpa.
Agora que o quarto está arrumado, e os papeis furados, e os dossiers com separadores coloridos, e a correspondência tratada, a roupa lavada, e passada e os buraquinhos de há quase um ano cozidos, o frigorifico recheado, o guarda-chuva do meu amigo arranjado depois de várias manobras de bricolage, os sapatos e o roupeiro organizado...
Não, não vou hibernar! vou estudar!
Isto, se não conseguir mais nenhuma desculpa.
Talvez faça umas pausas. Para ir comer ostras frequinhas ali ao lado, ou um shot de erva! (que vale for 3 dias de legumes saudáveis, assim o dizem); eu fiquei-me pelo sumo de acerola!
Dentro do frigorífico esperam-me umas amoras britânicas (não do Gerês) e em cima deste figos da Turquia (não do Algarve).
O que é nacional é sempre melhor mas aqui é como ter o mundo num só lugar: a comida e as gentes!
Bom "dia grande"!
Porquê? Sentido de dever? Juramento hipocrático?
Não sei bem porque o faço. Sei que não consigo deixar de fazer.
Até talvez que valores mais altos se levantem. (Ou, que eu não me levante).
Uma hora extra sabe bem. Ai, sabe (soube!) tão bem!
"M., passaste o dia todo a dormir, não achas que isso é demais?"
Não, meu lindo. Eu mereço.
Tal como um duche de 40min, dormir é mais que uma rotina ou necessidade básica. Há alturas em que se transforma em prazer. E é indescritível...
E há sempre mais uma desculpa.
Agora que o quarto está arrumado, e os papeis furados, e os dossiers com separadores coloridos, e a correspondência tratada, a roupa lavada, e passada e os buraquinhos de há quase um ano cozidos, o frigorifico recheado, o guarda-chuva do meu amigo arranjado depois de várias manobras de bricolage, os sapatos e o roupeiro organizado...
Não, não vou hibernar! vou estudar!
Isto, se não conseguir mais nenhuma desculpa.
Talvez faça umas pausas. Para ir comer ostras frequinhas ali ao lado, ou um shot de erva! (que vale for 3 dias de legumes saudáveis, assim o dizem); eu fiquei-me pelo sumo de acerola!
Dentro do frigorífico esperam-me umas amoras britânicas (não do Gerês) e em cima deste figos da Turquia (não do Algarve).
O que é nacional é sempre melhor mas aqui é como ter o mundo num só lugar: a comida e as gentes!
Bom "dia grande"!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
British Summer
Ontem decretei que era Inverno.
Talvez pelo céu nublado e ligeiros chuviscos, ou o frio que se fez sentir no dia anterior.
Talvez por estar cansada e ser noite antes de ter jantado ou até chegado a casa.
Talvez porque as luzes vermelhas dos carros contrastavam com o cinzento escuro do ceu nublado.
Talvez ainda porque o trabalho, o estudo, as reponsabilidades estão de volta (não que alguma tenham desaparecido!).
Não sei exactamente porquê. Mas a verdade é que ontem era Inverno.
Não tivesse sido eu tão apressada a decretar tão importante evento - hoje foi Verão!
Com direito até à nobre experiência do lusco fusco sobre o rio.
Mas afinal tudo não passa de um
British Summer!
P.S. a avaliar pelo número de comentários sobre o tempo, não posso deixar de concondar que... cada vez estou mais British
Talvez pelo céu nublado e ligeiros chuviscos, ou o frio que se fez sentir no dia anterior.
Talvez por estar cansada e ser noite antes de ter jantado ou até chegado a casa.
Talvez porque as luzes vermelhas dos carros contrastavam com o cinzento escuro do ceu nublado.
Talvez ainda porque o trabalho, o estudo, as reponsabilidades estão de volta (não que alguma tenham desaparecido!).
Não sei exactamente porquê. Mas a verdade é que ontem era Inverno.
Não tivesse sido eu tão apressada a decretar tão importante evento - hoje foi Verão!
Com direito até à nobre experiência do lusco fusco sobre o rio.
Mas afinal tudo não passa de um
British Summer!
P.S. a avaliar pelo número de comentários sobre o tempo, não posso deixar de concondar que... cada vez estou mais British
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Onde está o amor?
Não é de longe o meu autor preferido, mas gostei!
ELOGIO AO AMOR PURO - Por Miguel Esteves Cardoso
ELOGIO AO AMOR PURO - Por Miguel Esteves Cardoso
Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem
uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque
se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais
barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e
das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de
antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O
amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se
sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor
transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se
uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem
de verdade, ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor
doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de
compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um
gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,
borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se
apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a
tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um
cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é
uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o
intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da
tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos
casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance,
gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é
para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor
puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O
amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe,
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o
coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por
muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se
nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama,
não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para
perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e
não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas
mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor
não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem
uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque
se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais
barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e
das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de
antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O
amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se
sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor
transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se
uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem
de verdade, ficam"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor
doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de
compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão
embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um
gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de
telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem",
tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,
borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se
apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a
tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um
cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é
uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o
intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da
tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos
casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance,
gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é
para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.
Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é
para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um
bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor
puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor
puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O
amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe,
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é
necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o
que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor
é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o
coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por
muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se
nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama,
não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para
perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e
não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas
mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor
não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Só porque ficava mal
... não ter um post neste mês que eu adoro.
O motivo da ausência facilmente se adivinha.
Até breve!
O motivo da ausência facilmente se adivinha.
Até breve!
terça-feira, 30 de junho de 2009
House of Lords
Numa das noites mais quentes do ano...
Debate na House of Lords sobre EWTD, taxas de div'orcio e abuso de alcool e drogas pela classe m'edica
"I'm sure we would all fancy a nap now... but it would be too dangerous"
Debate na House of Lords sobre EWTD, taxas de div'orcio e abuso de alcool e drogas pela classe m'edica
"I'm sure we would all fancy a nap now... but it would be too dangerous"
sábado, 27 de junho de 2009
3 am
City center
Em Camden Punks, Rastas e outros (de denominação mais difícil) terminam a noite. Nem todos na verdade... Mihma prepara-se para uma gravação nos estudios já ali o lado.
Há quem tenha terminado a noite depois de um concerto fantástico de DMB ou quem inicie em Bank usando um piano de rua. Há ainda aqueles que se preparam para partir de vez e outros que estão a chegar À metropolis...
Mas é ao regresso a casa nestes london design red shoes que me apercebo da sorte que tenho.
E o dia começa a nascer do lado de lá da ponte, que atravesso com um sorriso nos lábios.
"It´s London, you know?" "I love your shoes".
Em Camden Punks, Rastas e outros (de denominação mais difícil) terminam a noite. Nem todos na verdade... Mihma prepara-se para uma gravação nos estudios já ali o lado.
Há quem tenha terminado a noite depois de um concerto fantástico de DMB ou quem inicie em Bank usando um piano de rua. Há ainda aqueles que se preparam para partir de vez e outros que estão a chegar À metropolis...
Mas é ao regresso a casa nestes london design red shoes que me apercebo da sorte que tenho.
E o dia começa a nascer do lado de lá da ponte, que atravesso com um sorriso nos lábios.
"It´s London, you know?" "I love your shoes".
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Latitude, Longitude e o Sol!
Lisbon, Portugal 38 44 N 9 9 W 5:00 p.m.
Liverpool, England 53 25 N 3 0 W 5:00 p.m.
London, England 51 32 N 0 5 W 5:00 p.m.
Está um sol enorme lá fora
Liverpool, England 53 25 N 3 0 W 5:00 p.m.
London, England 51 32 N 0 5 W 5:00 p.m.
Está um sol enorme lá fora
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Aqui
também há noites quentes.
Daquelas em que só apetece estar na rua de blusa de alcinhas.
Não há mar, ou ribeira, mas há canal!
E há companhias agradáveis com que apetece estar, e continuar...
Daquelas em que só apetece estar na rua de blusa de alcinhas.
Não há mar, ou ribeira, mas há canal!
E há companhias agradáveis com que apetece estar, e continuar...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Cerejas
sábado, 23 de maio de 2009
Terminologia
Aulas de inglês? Cambridge Course? Inglês para médicos? Raízes gregas e latinas? Infindáveis horas a ler livros/jornais/revistas médicas escritos em inglês?
Na...
Assim se aprende terminologia médica!
Na...
Assim se aprende terminologia médica!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Ronnie
Não sei se foi a senhora de vermelho (aka lady in red), ou o senhor de boina e calças brancas (tinha suspensórios?), ou talvez a senhora do anel de brilhantes sobre as luvas.
Talvez os bancos desconfortáveis e o atraso no serviço...
Ou o sabor de um cocktail acabado de fazer, servido em copo próprio!
O casal colorido africano ou o cinzento britânico.
Eu apostava na alcatifa que impedia uns bons passos de dança!
Quiça pela música?!
Por um motivo ou por outro, tenho de lá voltar!
Ronnie Scott´s
Talvez os bancos desconfortáveis e o atraso no serviço...
Ou o sabor de um cocktail acabado de fazer, servido em copo próprio!
O casal colorido africano ou o cinzento britânico.
Eu apostava na alcatifa que impedia uns bons passos de dança!
Quiça pela música?!
Por um motivo ou por outro, tenho de lá voltar!
Ronnie Scott´s
quarta-feira, 13 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Deadlock!
"A cat-eyed tree-snake was locked in an embrace wit a Morelet´s treefrog. The knucking frog showed no sign of weakening. And the stubborn snake wouldn´t budge. It was a complete stalemate. 3 hours later, I realized the first one to give in would, in fact, be me."
Deadlock, David Mainland, Uk
Animal Behaviour - Winner
Wildlife Photographer of the Year 2008
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Impossível?
segunda-feira, 27 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
Sunny Sunday
Hoje descobri uma cidade linda.
Não, não corri na maratona - Mas dei um agradável passeio.
Podia ter tirado fotos (muitas!) mas não o fiz. Isso estragaria todo o encanto.
Percorri o Thames, sentei numa esplanada, tomei um café (expresso e com espuma!) acompanhado de uma sobremesa deliciosa. Apanhei sol de mangas cavas e fiz uso dos meus óculos laranja.
Sentei numa rocha junto à água. Diverti-me com disputas de patos e ocasionais voos de pombos.
Consegui terminar a leitura dos textos de preparação para mais uma reunião e ainda surgiram ideias com algum potencial (creio!).
Regresso com um sorriso nos lábios, numa caminhada de 20 min, por entre prédios de um arquitectura desafiante, jardins e parques bem tratados, o rio, os barcos, as pessoas, os pubs, os cafés, as esplanadas...
Como é bela esta cidade!
Foi o culminar de uma semana que incluiu cinema, teatro (and I´ll do everything), jantares, pub com esplanada, exposição de fotografia e inauguração de uma casa, propostas de trabalho, tudo bem regado de boa dispoição. Enfim, diria - tudo o que esta cidade dá direito!
P.S Ainda é dia!
Não, não corri na maratona - Mas dei um agradável passeio.
Podia ter tirado fotos (muitas!) mas não o fiz. Isso estragaria todo o encanto.
Percorri o Thames, sentei numa esplanada, tomei um café (expresso e com espuma!) acompanhado de uma sobremesa deliciosa. Apanhei sol de mangas cavas e fiz uso dos meus óculos laranja.
Sentei numa rocha junto à água. Diverti-me com disputas de patos e ocasionais voos de pombos.
Consegui terminar a leitura dos textos de preparação para mais uma reunião e ainda surgiram ideias com algum potencial (creio!).
Regresso com um sorriso nos lábios, numa caminhada de 20 min, por entre prédios de um arquitectura desafiante, jardins e parques bem tratados, o rio, os barcos, as pessoas, os pubs, os cafés, as esplanadas...
Como é bela esta cidade!
Foi o culminar de uma semana que incluiu cinema, teatro (and I´ll do everything), jantares, pub com esplanada, exposição de fotografia e inauguração de uma casa, propostas de trabalho, tudo bem regado de boa dispoição. Enfim, diria - tudo o que esta cidade dá direito!
P.S Ainda é dia!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Quem não sabe falar, faz bonecos!
Na cozinha encontro X (verdadeiro nome, ainda por memorizar), chinês, biólogo, investigador na área da genética.
Fruto dos seu genes+ ambiente, há sons que não consegue reproduzir. Isto traduz-se em apenas 10-20% de discurso "entendível".
Confesso que já estava a ficar cansada de tanto esforço intelectual para o compreender (já estamos no final do dia)... Eu falava devagar para me fazer entender, mas... obviamente não era esse o problema!
Eis que,
pegando na garrafa de azeite e no saleiro, num pano de cozinha e no jornal que ficou esquecido em cima da mesa, ele criou uma célula! E o nosso mundo e a nossa linguagem encontraram-se na mesma dimensão!
Fruto dos seu genes+ ambiente, há sons que não consegue reproduzir. Isto traduz-se em apenas 10-20% de discurso "entendível".
Confesso que já estava a ficar cansada de tanto esforço intelectual para o compreender (já estamos no final do dia)... Eu falava devagar para me fazer entender, mas... obviamente não era esse o problema!
Eis que,
pegando na garrafa de azeite e no saleiro, num pano de cozinha e no jornal que ficou esquecido em cima da mesa, ele criou uma célula! E o nosso mundo e a nossa linguagem encontraram-se na mesma dimensão!
terça-feira, 24 de março de 2009
Quem não sabe ler, vê bonecos!*
É impressionante a quantidade e qualidade de informação que consegue ser transmitida através de uma imagem.
Dois bons exemplos esta semana.
A capa da revista The Economist.
O quadro The Maze, de William Kurelek, exposto no Museu do Bethem Royal Hospital que visitei esta semana. Ele encontrou assim forma de expressar tudo o que não conseguia dizer por palavras aos médicos.
*Cortesia de sabedoria popular transmitida pela minha avó
Dois bons exemplos esta semana.
A capa da revista The Economist.
O quadro The Maze, de William Kurelek, exposto no Museu do Bethem Royal Hospital que visitei esta semana. Ele encontrou assim forma de expressar tudo o que não conseguia dizer por palavras aos médicos.
*Cortesia de sabedoria popular transmitida pela minha avó
domingo, 8 de março de 2009
Boa noite!
Dia da Mulher
Não sei concordo com a existência de tal dia. (discussão sobre este assunto ocuparia muitas linhas)
E, sinceramente, tão pouco sei o que esperar.
Foi então através de um email não endereçado a mim, mas sim a uma homónima (apesar de já ter comunicado a confusão continuam a incluir-me no grupo) que recebi a seguinte (única) mensagem do Dia da Mulher 2009
Não sei concordo com a existência de tal dia. (discussão sobre este assunto ocuparia muitas linhas)
E, sinceramente, tão pouco sei o que esperar.
Foi então através de um email não endereçado a mim, mas sim a uma homónima (apesar de já ter comunicado a confusão continuam a incluir-me no grupo) que recebi a seguinte (única) mensagem do Dia da Mulher 2009
"Não se nasce mulher: torna-se." Simone de Beauvoir
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Enfim no Centro
"How is it waking up in London?" SH
lia hoje pela manhã no meu telemóvel
É bom!
Ouvir novamente sinos de igreja.
Descer as escadas e ter tudo ao lado! Desde McDonnalds, Starbucks ou PizzaExpress, à estação de comboios, metro ou autocarro. Supermercado, café ou off licence. Um ATM na entrada do prédio. A biblioteca do outro lado da rua.
Descer as escadas, atravessar a rua e estar no ginásio. Fazer jogging no passeio junto ao rio.
O pub, o bar, ruelas sem trânsito, povoadas de gente falando línguas diferentes.
Outra rua e o Borough market!
Descer as escadas e caminhar... perder-me nas vielas entre uma multidão de turistas.
Recordações do centro de Barcelona e das visitas ao mecado La Boqueria.
Sabe bem.
É a privação que nos faz dar valor às coisas.
Mais uma etapa.
lia hoje pela manhã no meu telemóvel
É bom!
Ouvir novamente sinos de igreja.
Descer as escadas e ter tudo ao lado! Desde McDonnalds, Starbucks ou PizzaExpress, à estação de comboios, metro ou autocarro. Supermercado, café ou off licence. Um ATM na entrada do prédio. A biblioteca do outro lado da rua.
Descer as escadas, atravessar a rua e estar no ginásio. Fazer jogging no passeio junto ao rio.
O pub, o bar, ruelas sem trânsito, povoadas de gente falando línguas diferentes.
Outra rua e o Borough market!
Descer as escadas e caminhar... perder-me nas vielas entre uma multidão de turistas.
Recordações do centro de Barcelona e das visitas ao mecado La Boqueria.
Sabe bem.
É a privação que nos faz dar valor às coisas.
Mais uma etapa.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
White London
"A neve pôs uma toalha calada sobre tudo"
Alberto Caeiro
(cortesia de M.F. via sms)
Em breve, neste espaço, fotos de um manto deliciosamente branco puro, carros disfarçados, lutas de neve, e as minhas botas de borracha!
Caminhar e sentir um pozinhos mágicos, brancos, cintilantes que acarinham a face.
Agora a chuva... o fim de um etapa.
Alberto Caeiro
(cortesia de M.F. via sms)
Em breve, neste espaço, fotos de um manto deliciosamente branco puro, carros disfarçados, lutas de neve, e as minhas botas de borracha!
Caminhar e sentir um pozinhos mágicos, brancos, cintilantes que acarinham a face.
Agora a chuva... o fim de um etapa.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Blogs?!
Nas últimas semanas em várias conversas discuti este assunto com alguns amigos.
Hoje, enquanto esperava pelo pequeno atraso do meu colega (sim, os Britons também se atrasam) lia no Times o seguinte artigo:
Danger online: Perils of revealing every intimate moment
Enquanto não defino exactamente a minha posição, vou continuando a postar algumas "idiotices", sempre em mente que o meu dia-a-dia e a realidade palpável em que vivo têm prioridade no meu tempo.
Em resposta às críticas de "nunca mais escreveste nada!" - meus amigos, continuo a dar prioridade às interacções face-to-face-body-to-body, e a desfrutar o momento.
Da mesma forma que desde há alguns anos decidi relegar para 2º plano as fotos, (optando por aproveitar o momento a estragá-lo com o típico disparar de objectiva), o faço agora com este espaço.
Desafio-os a lerem o artigo. Não por considerar de uma qualidade excepcional, mas por ser bastante compreensivo nas questões que levanta.
Pouco tenho a acrescentar.
E, na realidade, o que me preocupa mais com estes espaço, é o facto de não ter feedback.
Cada frase pode ser (e muitas vezes é) erradamente interpretada.
Facilmente é assim criada uma falsa imagem/opinião/expectativa sobre quem escreve, não havendo lugar ao diálogo, sem que haja culpa ou intenção de parte a parte.
Blogs, sim senhor mas...
Carpe Diem!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
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