terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A época dos porquês


El Corte Inglês. "Menina, perfume X para homem". O que estará errado nesta frase...

Metros à frente, uma menina com um cinturão a tremer nas coxas tenta convencer-me a experimentá-lo "Não vê que já estou magra?!"

Modelo Bonjour. A cabine telefónica está a tocar. A cabine? Mas... isto não acontece só nos filmes?!

Corredor de uma instituição. Uma papagaio artificial, palra (?) à minha passagem.

Parque de estacionamento. A máquina engole o cartão antes de abrir a cancela. Chamada ajuda pelo intercomunicador, (curiosamente sempre ocupado), um empregado aparece de chave de fendas na mão, para abrir o aparelho, e despeja no chão todos os cartões lá existentes à procura... daquilo que não encontra. Não há forma de abrir a cancela.

Uma amiga vai ao oftalmologista."Pois é... os seus olhos estão com um grave problema de convergência" Pensamento silencioso [da própria]: "Se fossem só os olhos" LOL

Tribo. Senhora de 65 anos aproxima-se "Menina, que acha deste pinóquio (boneco de neve) para uma criança de ano e meio? Meio mestiça... mas não muito!"

Skype. "Roco Sigfried. Não conheces?"

A miss Hungria 2007 vai estar no rally. Hungria é a capital europeia do cinema pornográfico. O que elas têm de melhor é a língua.

Secção de desporto. Decidir entre 2 casacos. "Vamos olhar para a (h)euristica da questão"

Centro de Saúde. "A médica da farmácia disse que a Dra. devia passar um antibiótico para o meu cão"

Blog. "(...) espero que este natal o pai natal me te traga!;)"

Fnac. Três livros sobre Maddie num expositor.
Secção de anúncios do supermercado. "Oferecesse roupa de criança."

Sic radical. J. Castelo-Branco"Quando vou comprar roupa para a Betty, experimento sempre, que é para ver se dá para os dois, porque o guarda-roupa tá sempre cheio."

Pais Natal, de saco às costas, em todas as varandas.

Voltas e voltas, espaço físico e temporal interposto, e mesmo assim as relações intercruzam-se. It´s a small world.

Porquê?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

T de L



Foi hoje oficialmente assinado, às 12h49, o Tratado Reformador da União Europeia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, inscrevendo a presidência portuguesa da UE na história da integração europeia.


Fonte: http://www.publico.clix.pt/


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Portugal

Das caravelas...













... às cimeiras





"O sucesso desta cimeira reflecte o empenho e vontade dos dois continentes e abre grandes expectativas a África e a Europa", afirmou Kofuor.

Cimeira UE-África, Lisboa, 8-9 Dezembro 2007



Fonte: http://www.eu2007.pt/UE/vEN/

domingo, 9 de dezembro de 2007

Dance with me

No rescaldo de uma noite de Danças no Esmae...



NV, um concerto para recordar, no belo cenário do Sá da Bandeira.
O primeiro da minha vida em que conhecia todas as músicas.


terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Pinheirinho

Tum Tum Tum
TumTum TumTum

Tum Tum Tum
Tum TumTumTum

Tum Tum Tum
TumTumTumTumTum


Next time: luvas!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Duas semanas

Em duas semanas,
a Terra deu 15 voltas,
estrelas foram criadas e desapareceram,
milhares de pessoas morreram, outras nasceram,
ficaram tristes e choraram, riram até não poder mais,
começaram um novo emprego, ficaram desempregadas ou reformaram-se,
apaixonaram-se ou tiveram um desgosto,
conheceram-se e separaram-se,
venceram, perderam,
sonharam ou cairam com os pés na terra,

em duas semanas,
"o mundo pula e avança
como bola colorida nas mãos de uma criança".



Estas minhas duas semanas, foram uma concentração de emoções, positivas e negativas, decisões e contra-decisões que se iam fazendo, refazendo e desfazendo numa base diária.
No final, valeu o esforço, pela tentativa de mudar e de lutar.
Memórias de uma canja cor-de-rosa com menta, telefonemas, mensagens, e-mails, chatices, conhecimentos inesperados, pizza fria com dois dias, música, roupa por passar, descoberta de novos sítios, formação em direito e geografia portuguesa (thank God there is wikipedia and via michelin!), entre muitas outras coisas!

E para contrariar a tendência saudosista que preencheu os últimos posts deste blog,
"bola prá frente" oiço há vários anos

next stop: Lisbon!!

Vamos aproveitar o que os últimos dias no Porto e arredores têm para oferecer!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A primeira chuva de Inverno

E para acompanhar o meu estado de espírito e a queda lenta das gotas na minha janela...

A mais bela versão de Love will tear us apart
Susanna and the Magical Orchestra

sábado, 17 de novembro de 2007

E por momentos...

Ontem, sair de casa já perto da 1h30m, para ainda ir passar na casa de uma amiga, por momentos fez-me lembrar as noites no Algarve em que o fazia.

Carl Craig no 31 [correcção: trintaeum], aquela música, aquele espaço e por momentos... novamente
eu estava no Mitto em Albufeira, dançava com a S, R, ou I,
cumprimentava o B do outro lado do balcão
"Então priminha, o que é que contas?"

Decidi dormir no quarto mais pequeno (usado como arrecadação ou quarto de visitas) para não acordar com as obras.
E por momentos...
Aquela cama pequena, junto à parede, com os meus quadros, a mesa com o computador do século passado, o mapa mundo, o espaço exíguo, o som, o cheiro...
Acordar com o vizinho de cima às 6h da manhã a tomar banho e chapinhar na água,
e às 8h as obras lá fora...
E por momentos... estava de novo no meu quartinho de Lisboa.

Hoje à tarde, na mesa de jantar, sentada a estudar (ou a fingir que o fazia), enrolada numa manta em tons de vermelho, com o aquecedor ao lado e um pau de incenso a arder
Por momentos...
estávamos em Novembro de 2006.



Mas estou no Porto, 2007, Novembro. E gosto :) Tal como os momentos que recordei.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O primeiro dia de Outono



Nunca pensei dizer isto, mas...
finalmente chegou o Outono!...
e eu não fiquei triste.

Ouvi o vento durante a noite,
vi as folhas cair,
vesti um casaquinho com pêlo,
e umas botas quentinhas...

... e tive frio!


(Isto não é um poema!)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Don´t Give Up

Sair de casa às 22.30 para fazer algo pouco agradável para muitos,
em função de uma decisão,
na procura de objectivo.

Regressar de madrugada,
ligar o rádio e receber esta prenda da RFM - Oceano Pacífico.

Para mim, e para aqueles que sei que seguem este caminho - Don't Give Up

domingo, 4 de novembro de 2007

Marisa

"De origem francesa é uma mistura de "Marie" e "Louise" Marisa é uma pessoa que só se envolve quando realmente acha que vale a pena. Preocupa-se muito com a imagem e o juízo que os outros fazem de si. Muito amiga dos seus amigos, pois está sempre presente nos bons e maus momentos. Tem o dom de convencer, e sabe usá-lo quando é preciso.
Que Nossa Senhora de Fátima proteja a Marisa"

Recebi um cartaozinho com esta mensagem de alguém que me estima e que estimo muito.

Vocês, melhor que ninguém dir-me-ão se é verdade.
(A minha teoria de céptica é que é como os signos!)

Hoje é um dia de uma decisão muito importante. Quem me acompanha sabe a que me refiro. Obrigado pelos telefonemas e msg. Cabe realmente a mim essa difícil tarefa.
Na verdade, depois de uma noite bem vivida, ainda não sei para que lado pende a balança.
Espero uma iluminação durante a "noite" ;)

Certa porém que vencer e perder é parte integrante da vida - sem uma não podemos valorizar a outra.

Até breve!


P.S. Uns intens a menos na minha - ainda virtual - lista "2 do b4 go"

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Gaia

Porque o Porto não seria tão Sentido se não houvesse Gaia...

Hoje tive um dia dedicado à margem sul.

Obras do Metro. Rotunda de Santo Ovídio. Monte da Virgem. Hospital.
Miramar. Os "melhores filetes de pescada" (pena que sejam fritos!).
Centro de Saúde.
Esplanada. Sol espectacular.
Senhor da Pedra.
Perder-me pelos caminhos verdes e rurais de Gaia interior. Acabar num beco duma carpintaria. Voltar a perder-me e encontrar... a gente, as casas, os animais, tão genuínos.
A avenida. A polícia Municipal. E, para terminar, mesmo antes de chegar a casa oiço "f***-se, c******, queres passar por cima seu filho da p***?"- é o Norte!


p.s. Fados, recomenda-se!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Porto Sentido


Hoje foi um dia intensamente Porto.

Ao passar a ponte, quase o nascer do sol. Trabalho. Guindais.
A Sé. São Bento.
31 de Janeiro. A frutaria ao lado da sapataria. Santa Catarina.
Santo António. Um peixe grelhado numa esplanada na cordoaria. A Dra.
Palácio das Sereias. Alfândega. Júlio Resende.
A marginal. A Ribeira. Mercado Ferreira Borges.
Atravesso de novo a ponte, quase ao por do sol.
Termino nos cinemas da Arrábida - "as melhores pipocas do Porto" - como dizem.

Talvez fosse capaz de me habituar...

P.S. Temo que hoje me apercebi o que os outros sofrem com os meus atrasos. Desculpem por todas as muitas vezes que tal aconteceu.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

É "Natal"

Antes que eu sentisse
o frio na minha cara, nas minhas mãos,
o cheiro a castanha no ar,
a escuridão de um fim de tarde precoce,
o som da chuva a bater na janela...

antes que eu sequer pensasse nisso

já é "Natal"!

Hoje, nas lojas, já é "Natal".

Bom era, que já fosse Natal no coração...

sábado, 13 de outubro de 2007

A última

Às 8.30 da manhã com um ar ensonado, entrei pela última vez naqueles barracões para trabalhar.
O dia adivinhava-se solarengo.
A esta hora já tinhamos o céu mais azul do mundo.
Entrei a contar as horas para acabar aquela que seria A MINHA ÚLTIMA URGÊNCIA.
Passei a última hora a NÃO querer que o tempo passasse.
E no final, (depois de ter distribuído o meu contacto por quem fui encontrando), ao despir pela última vez aquela bata amarela, a saudadezinha no canto do olho...

Obrigado pelos momentos divertidos e de aprendizagem que passámos juntos.

Até breve!

sábado, 6 de outubro de 2007

O valor de um gesto

Regresso a casa depois de uma noite de Urgência, neste matinal cinzento bruma tão Porto, com um sorriso nos lábios.

Porque me sinto feliz quando faço alguém feliz, hoje sou feliz.

Não usei fármacos ou técnicas invasivas, mas tão somente as minhas mãos, o meu sorriso, a minha presença, as minhas palavras.
Do outro lado, sentir um aperto na mão, uma respiração que se acalma, um coração e uns lábios que sorriem e uma voz que diz "Dra., obrigado."
As noites no hospital podem ser muito solitárias. A ansiedade pré-cirurgia não dá tréguas, a insegurança de não se saber o que vai acontecer a seguir... mal consigo imaginar.

Hoje comprovei que um gesto pode ser muito mais terapêutico que um Lorenin. "Salvei" uma vida.

Comecei a semana bem triste e desapontada com as limitações da medicina e minhas.

Mas não há dúvida que a vida é um ciclo. E o ciclo desta semana terminou com este bem-estar que não sei descrever.
Só comparável a quando fiz o meu primeiro (e único até agora) parto. Mesmo sendo quase a 4 mãos, o colocar lá as minhas, incentivar a mãe, ajudar o bebé a sair, segurá-lo, cortar o cordão umbilical... e ouvir o primeiro choro..., provocou em mim uma sensação indescritivelmente boa. É o milagre da vida, e por mais pateta que estas palavras possam parecer, é mesmo sentir que se colocou no mundo mais uma criatura de Deus.
Invadiu-me uma hipersecreção lacrimal, que ainda consegui conter. Confesso, apetecia-me soltar aquelas lágrimas do canto do olho sobre as (duplas) bochechas, tal como já tinha feito, discretamente, noutros partos a que tinha assistido. Mas agora eu era médica, eu era A médica (uma das)... por isso respirei fundo, sorri, e, com a criança nos braços, disse "Parabéns!".

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

De regresso a "casa"

Para mim é bastante difícil definir o que e onde é "casa".

O local onde passamos mais tempo? Aquele com que mais nos identificamos? Deixo esta discussão filosófica para mais tarde.

No último mês dei por mim, várias vezes, a "voltar a casa".

Chegada a Barcelona, regressando de Barcelona*, ou da Grécia*, ou simplesmente das Feiras Novas*. Quando voltei a Lisboa ou quando, "fui a casa" (esta, a algarvia, ainda prevalece sobre as restantes).



Barcelona

Passaram 2 anos desde que esta cidade foi a minha casa por 3 intenssíssimos meses, embora eu insista em pensar que foi o ano passado.

Ao chegar ao aeroporto, as pessoas pareciam-me familiares. As caras, a pronúncia, os cortes de cabelo (ou a falta deles), as roupas. "Acho que já os vi em qualquer lado". Ou talvez não. Claro que não. Onde é que eu tinha a cabeça.

Dirigi-me à máquina para comprar o T10, para apanhar o train até Sans e depois metro até Catalunha, onde um amigo me esperaria no Zurique. Segui escrupulosamente todas as suas instruções.

Quando cheguei ele não estava - parti à descoberta.

A minha rua, a dois passos das Ramblas, o meu prédio (já não me lembrava do nº, e na verdade, já não me lembrava da porta), a entrada que foi finalmente arranjada. Um arrepio na espinha ao passar ali. As lojas, os cafés, os bares. Parece que estou a sentir tudo de novo.

Encontro o meu amigo. Agora vive no Raval. Esse bairro problemático que me acolheu nos primeiros 10 dias de busca incessante de casa, que só compreende quem já passou por isso. A "Residência espanhola" é um retrato fiel.
Consegui descobrir essa rua, esse prédio, essa porta, essa janela. Só não me lembro o andar. Outro arrepio. Dez dias em que eu senti tanto.

Chegámos a casa - a dele. Experimentei o bicing. Catalunha, Laetana, Marina, Barceloneta, praia, o meu Hospital! Paragem breve para tirar os sapatos, lamentar não ter bikini vestido, sentir a água tépida, deitar na terra, sentir-me de novo a sair do Hospital e dormir a siesta na concha.


Porto

A diferença de temperatura ao chegar ao aeroporto. Metro. Arrepio ao passar a ponte e ouvir Porto Sentido de Rui Veloso - só na minha cabeça. Subir a Avenida a pé, com as malas, depois de 2 noites mal dormidas e uma semana intensa.
Chego a casa. Sinais de quem saiu à pressa. Roupa passada e por passar dispersa pelos sofás da sala e tábua de engomar. Roupa no estendal da cozinha já desidratada. Toalha no chão da casa de banho. E, no quarto, a bata e o estetoscópio em cima da cama, a lembrar que amanhã é dia de trabalho. Este podia ser qualquer regresso: da Grécia, de BCN, do Algarve, ou simplesmente de um qualquer fim-de-semana fora...


Algarve

Na mala meia vazia: um bikini e túnica de praia, chinelos, 2 T-shirts e 1 camisola. Três peças de bijutaria, não fosse eu querer aproveitar a noite algarvia.
Fui enganada. À saída do comboio a temperatura não deixa dúvidas. Está fresquinho.
Chego a casa. Cozinha remodelada. Parece maior. Fogão eléctrico, caldeira... será que finalmente vou ter um banho em que a água quente não acaba (sempre!) comigo?
Os meus pais, os meus avós, tão queridos - na mesma.
Os meus cães! O Prince ainda luta pela sobrevivência do lado de cá e a Libby sempre irrequieta.
A missa. O Sr. Padre tem mais cabelos brancos. A maioria engordou. As mulheres têm o cabelo mais eriçado. Os homens têm menos cabelo. Os jovens no altar já não são os mesmos. Estes ainda deviam ter dentinhos de leite no meu tempo. Os outros casaram. Há ausências na assembleia. Teriam ficado em casa por causa da chuva, ou já não estão entre nós?
Volto a calçar os sapatos amarelos. Recordações de um ano e meio de Verão.
Na varanda, deitada num baloiço brasileiro, olho o mar. Está mais azul. Parece mais perto.
Proliferaram estradas, rotundas e prédios.


Lisboa

A minha casa durante 6 anos. O metro da Cidade Universitária onde começo a encontar "gente". Passo pela cantina e oiço hinos, vejo capas negras, adolescentes pintados, megafones, gritos, risos - são as praxes.
Semáforos e não oiço nem vejo a senhora dos nougats. Onde estará?
Entro no hospital. Mais gente. Parece que estou na faculdade outra vez.
Procuro os meus colegas, dispersos por serviços que eu não sei/nunca soube onde são.
Encontro. Um sorriso, um abraço sentido. Tão bom.
Um almoço numa esplanada com a luminosidade lisboeta, para matar saudades e pôr conversa de ano(s) em dia. Um café numa casa de chá espectacular, só com pessoas de quem eu gosto. Um arrepio. Tão bom!
Gare do Oriente. Está na hora de partir deste ambiente cosmopolita, mas ao mesmo tempo tão familiar e acolhedor.



Saudades de casa - sempre!


*assuntos a desenvolver em futuros posts

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Pequenos nadas que nos fazem rir

Chat no MSN perto da 01h00, depois de um dia de Urgência


S diz: agora tenho 1 pombo q resolveu vir morrer à minha varanda
S diz: tou a ganhar coragem p o meter na pá e jogar

M diz: lol
S diz: odeio pombos!
S diz: ainda por cima é gordinho
M diz: acho k ha quem coma pombo
S diz: pois
S diz: mas se veio morrer aqui n deve dar 1 bom jantar
S diz: tive a rezar p ele se ir embora
M diz: acho k os pombos n ressuscitam
M diz: e se ele ta morto.. bem... dai n deve sair sozinho

S diz: ele tava a morrer
S diz: agora tá morto

M diz: lol
S diz: tive a rezar só enqt tava nas últimas
S diz: mas n fui ouvida

M diz: tou a ouvir uma musica bue fx mas bue deprimente
M diz: e só mesmo tu p me fazeres dar uma gargalhada

S diz: :)
M diz: daquelas sinceras e inesperadas

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Já lá vai um ano...

Ao procurar um outro cartão na carteira, dei por mim a olhar com "olhos de ver" o Cartão da Ordem.
Acho que nunca o tinha feito. Já tinha visto a foto, o número, e o carimbo vermelho a dizer "Não reconhecido o exercício autónomo de Medicina", na frente e verso do cartão.
Mas só hoje reparei nos detalhes. Como está tudo traduzido em inglês (excepto, felizmente, o carimbo vermelho!), a validade está em branco, a especialidade também (já falta pouco para escolher), tem a minha data de nascimento e a data de inscrição - fez ontem um ano!!!!
e ainda...

"A saúde do meu doente será a minha primeira preocupação" HIPOCRATES

sábado, 15 de setembro de 2007

Porto Sounds


Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar.
Encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.

Chegada da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim.

[instrumental]

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes.
Vizinha de mim,
deixa ser meu o teu quintal,
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como foi.

Eu venho do nada
porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz.
Enrosca-te a mim,
vai desarmar a flor queimada,
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo, e o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar,
mas quero-te bem.

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim

Quero-te bem.

Encosta-te a mim.

Jorge Palma (videoclip)

O ar despenteado, a cerveja e o cigarro na mão e o sorriso, nos lábios e nos olhos, com que cantou esta canção. Ainda me lembro de quando o conhecemos o ano passado, depois dum concerto (a que não fomos), num bar junto à praia, nesse parque de diversões que foi a Terceira. E, entre copos e fotos, nos contou da sua mulher, dumas fotos, do filho e de como se esquecera das letras das músicas nesse concerto. A forma descontraída com que se aproximou do grupo que tocava nesse bar, pediu uma guitarra emprestada e começou a tocar. Não tardou a fazer um dueto com o vocalista, e nos prendou, sempre com músicas que não as suas - afinal, a noite era do outro grupo e não sua.
Gostei da forma com que a voz do filho se confunde com a sua e ao mesmo tempo a complementa.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

:(

"I've got a good and a bad news to tell you. Which one do you want to listen first?"
"The bad one"
"Number 13 died."
"What? How? Why?"
An unimaginable number of questions crossed my mind. If it was the 14 I would understand. Yesterday, he wasn’t pretty well. But the 13?! I evaluated him yesterday, and though I hadn’t seen him before, since I was on holidays, he looked good, his blood tests were better than never, his renal function, liver function... everything! My boss even had a 10 min argument with him, because he wanted to leave yesterday. It was a bit hard to convince him that it was better to stay till today so that we could make a paracentesis and then discharge him, though if he wanted he was free to go at his own risk.
When I heard the news, it had just happened the minutes before I arrived at the hospital. I and my colleague double checked his blood tests, and other exams looking for some clue, in order to understand what happened. Then we looked up in the internet about the adverse effects of TIPS. And it was there... I know he had a severe liver disease. I know he was old. I know he had other underlying diseases. But...
I was so sad. It was the first time a patient died. Well, I know it happens everyday, but I never got that close to this feeling. The others who died I didn’t know them. Either because they entered and died during the weekend, or I was not close.
While I was searching the internet, I heard the nurse calling home and tell the news to his wife. She was so cold. She probably does that everyday, and has done that hundreds of times in her life. I think I’ll never get used to those words.
Listening to her saying "I don’t have good news. Your husband died... So if you want you can come here and take his belongings. Come whenever you want. Sorry.", reminded of my godfather.
My mother called me saying "Your godmother got ´the` call."
"Sorry? Which call?"
"... from the hospital."
"What call from the hospital?" I said without understanding what she meant.
"Your godfather died."
And just like that, people die.
My life was not the same. I’ll remember him for the rest of my life, at least one day per year - our birthday! The 25th of July!
God bless you, wherever you may be.

P.S. Mika, this one was to fullfil your wishes!

*Names of the patients are not used on purpose

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Parabéns - no supermercado!

Mais uma comum ida ao supermercado do outro lado da avenida - que na verdade já não é tão banal quanto isso, uma vez que se tornou numa corrida de obstáculos desde que começaram as obras do Metro do Porto.
No fim de todas as minhas comprinhas terem sido gentilemente colocadas nos respectivos sacos, a funcionária pergunta como sempre, roboticamente "Tem cartão Modelo ou Continente?"
E eu, como sempre, saquei do meu cartaozito "Aqui tem."
Então, ao entregar-me o cartão e o talão, dirige-se a mim e diz baixinho "Atingiu 500e em compras, ganhou 5e. Parabéns!"
GANHEI 500e EM COMPRAS? Por ter gasto 5e hoje? Não pode! Afinal até tenho sorte! - pensei.
"Desculpe? Podia repetir?" - disse incrédula.
"Atingiu o valor de 500e em compras, por isso ganhou 5e no cartão" "Ah! Obrigado."
Era sorte a mais, realmente. Lá peguei nos vários sacos em equilíbrio, por vezes instável, e repeti o percurso de obstáculos no sentido inverso.
Nesse trajecto, raciocinei: gastei 500e só em compras do dia-a-dia. Isso dá quase 100e por mês - em iogurtes, mateiga, cebolas...

domingo, 9 de setembro de 2007

Quem diria? Vale a pena investigar...

Vejam só o que encontrei:

"Lisboa, 09 Set (Lusa) - Um estudo de urologistas austríacos demonstrou que as mulheres têm uma estrutura semelhante à próstata masculina e que a ejaculação feminina é mais frequente do que oficialmente se reconhece.
Os resultados da investigação, que teve a colaboração de duas mulheres que dizem ejacular durante o coito, foram publicados na última edição da revista "Journal of Sexual Medicine".
Os autores do estudo analisaram exaustivamente o aparelho reprodutor e urinário das duas voluntárias, de 44 e 45 anos.
Submeteram-nas a uma técnica ecográfica de vanguarda, a ultrasonografia perineal de alta definição, e analisaram a uretra com um endoscópio. Também recolheram amostras de ejaculação e compararam com a urina expelida antes de uma actividade sexual.
A imagem mostrou a presença de uma estrutura contígua à parede anterior da vagina que rodeava em toda a longitude a uretra e que, segundo os autores, tinha aparência semelhante à da próstata masculina, de acordo com as principais conclusões publicadas no site do jornal El Mundo.
Além desta conclusão, o estudo do fluido orgásmico das voluntárias mostrou a presença de componentes típicas do sexo masculino, tal como uma substância que só é excretada pela próstata.
A conclusão é que a ejaculação feminina é mais comum do que oficialmente se reconhece e que a sua origem é a próstata.
ARP
Lusa/fim"

Porto a amarelo



Afinal, nem tudo é mau :)

sábado, 8 de setembro de 2007

Hoje é Sábado de manhã

Há muito tempo que não me lembro de acordar cedo a um sábado de manhã.
A vida é diferente ao sábado de manhã. Tem uma cor diferente, um cheiro diferente. A luz que me entra pelos buraquinhos do estore da sala semi-aberto é também diferente.
A última vez deve ter sido ainda no curso de inglês. Sacrifício que valeu a pena, quem diria... naquela semana tão atribulada. Valeu a pena a directa da Queima de Coimbra para aquela sala, aquecida nas manhãs de sábado no Campo 24 de Agosto, as 2-3h de sono das noites de sexta para sábado, as olheiras, o ar despenteado.. tenho de acreditar mais em mim, não é o que vocês me dizem?
Acordei cedo, terminei o livro que havia começado ontem à noite e estou aqui fresca que nem uma alface! Há muito tempo que não fazia isto... ler um livro de um fôlego só - José Luís Peixoto- Hoje não. Porquê este? Não sei, porque as circunstâncias me levaram a isso.
Mas... porque acordei cedo? Ninguém diria que passei as últimas semanas a dormir um número de horas impróprias por dia, e dias sem dormir? Entre semana e meia de férias, com saída obrigatória todas as noites + "ano e meio" de cabeça no ar e sorriso nos lábios + urgências + trabalho + uma semana intensiva de viagem em que apenas metade das noites foram passadas numa cama...
E eis que chega sábado de manhã, em camisa de dormir (aproveitar que só agora é que chega o Verão), pés descalços, a comer o meu iogurte de cereja, e na cabeça, a música de Kate Bush, a rodopiar no seu vestidinho branco.

Um beijo de bom dia, a todos os madrugadores!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

World Press Photo em 5 minutos


As tão esperadas (curtas)férias deixaram um pouco a desejar.
Por incrível que pareça senti falta da grande azáfama trazida pela invasão turística típica desta altura.
O Algarve já não é o que era, e as festas... muito menos! Sentiu-se uma grande diferença em relação a anos anteriores - parecia que estava tudo a funcionar a "meio-gás".
Mas houve alguns pontos altos: WPPhoto 2007! Pena é que com os típicos horários e atrasos inerentes a qualquer Verão que se preze, entrámos na exposição no último dia e nos últimos 5 minutos! Mas vale a pena! Quero revê-la quando chegar a Gaia lá para Outubro, provavelmente.
A foto vencedora foi tirada por Spencer Platt, fotógrafo da Getty Images, e retrata um grupo de jovens libaneses a passar de carro por uma rua de um bairro bombardeado no sul de Beirute, no Líbano. Só com essa vale a pena dispender os 5 minutos, a observar cada detalhe.
Mas os últimos dias compensaram, e as férias acabaram em grande, ao sabor de um nascer do sol na praia, depois de uma noite bem passada.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Quentin Tarantino

Pulp Fiction,
visto mil e uma vezes: na tv, em VHS, ou porque não num DVD vindo directamente de Timor?!
É uma obra-prima de Tarantino, no seu estilo muito peculiar.

Kill Bill.

Death Proof, fez-me reviver o estilo Tarantino.
"Beleza real", foot fetish, samsung e "twisted nerve", as sms, os diálogos, os posteres, o carro amarelo, os 2 agentes, e
a banda sonora!!!

Delicioso!

domingo, 22 de julho de 2007

... no Porto - ao Shopping!

Quando cheguei a Lisboa percebi porque é que as pessoas iam tanto ao cinema. (Agora os hábitos dos algarvios já devem estar muito semelhantes aos dos lisboetas, com tanta sala de cinema).

Agora no Porto, percebi porque é que aqui as pessoas têm muito mais estilo a vestir-se - é que quando não há nada interessante para fazer, vai-se ao shopping - e mesmo que não se esteja com vontade de comprar nada, não se sai de lá com as mãos vazias!

Hoje, no Algarve eu iria à praia, em Lisboa ao cinema, em Barcelona a uma exposição, em Hanover a um Biergarten, na Terceira a uma tourada...

... mas como estou no Porto - ao shopping!

ATM distance

Not too far, not too close.

The perfect distance to maintain.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

O Mundo ao contrário


Hoje de manhã acordei com chuva.
Choveu toda a manhã. Nem uma abertura no céu. Estamos mesmo em Julho? Para mim é Inverno.

Um amigo que não via há muito tempo, teve um AVC.
Ele tinha 30 e tal anos. Um AVC?!

Um jovem de 19 anos morre no Algarve num buraco na areia que ele próprio construiu.
Desapareceu ao fim da tarde de ontem e foi encontrado à 01.40 pelas autoridades marítimas morto por asfixia. Morreu no buraco que ele próprio cavou?! Literalmente?!

DGS espera 20 mil abortos a pedido da mulher por ano. 20 mil abortos?! a pedido?! pela mulher?!

José Saramago acha que Portugal acabará por tornar-se uma província de Espanha. "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal". Assim fala um português?!

domingo, 15 de julho de 2007

Harry Potter


Quando o Harry Potter surgiu tomei uma postura de indiferença.
Quando ficou na moda, fugi dele a 7 pés tal como faço com tudo o que é tão badalado.
Quando o mundo parecia girar à volta do lançamento de novos livros, e isso conseguia ser notícia de abertura de telejornal, dei-lhe desprezo.
A semana passada quando me convidaram para ante-estreia do Harry Potter e a Ordem de Fénix, decidi levar a minha postura céptica à sala de cinema. Afinal faz parte da "cultura" estar a par dos fenómenos da sociedade.

Depois de horas de filme,

de pedir explicações à colega do lado sobre coisas básicas, como o que seria "muggle", "Dumbledore", "Voldemort" e outras palavras estranhas que não consegui memorizar - afinal, como consegui eu viver os últimos anos desconhecendo este mundo mágico?

de uns mais breves e outros menos breves "fechar de pestana"

cheguei à conclusão que
basta um filme para entrar na nomenclatura e enredo do mundo mágico,

realmente não é para crianças - já estou a imaginar os pesadelos dos miúdos de 7 anos que foram ver o filme

já não sou céptica, tornei-me convicta - Harry, não é, definitivamente, a "minha cena".

Obrigado
Ísis

terça-feira, 10 de julho de 2007

Shaken de Melancia

Na minha ânsia de querer relembrar/viver o Verão, comprei uma melancia.
Para mim, fruto por excelência associado ao Verão.

Azar ou falta de treino, aquele truque do "toc toc" para escolher a mais doce e deliciosa falhou redondamente.

Acabei com uma melancia gigante e "para diabéticos" dentro do meu frigorifico durante uma semana. Farta de a ver ali e incapaz de deitar fora a metade ainda intacta após uma ingesta quase diária de melancia, decidi dar aso a mais uma experiência culinária.
Porque não fazer um shaken de Melancia? Corta-se ao pedaços, junta-se açucar, misturadora e zás! E como ser superior e inteligente que sou, é claro que não ia tirar as pevides, bastava coar com alguma imaginação.

Já que não tinha coador, improvisei com uma das peças do espremedor. Que esperta sou - pensei eu! Deu trabalho mas consegui! De repente reparo que já tinha "coado" tudo e não haviam pevides!!!

Ah pois é!

É que a misturadora é também trituradora!



P.S. Mas ficou muito bom! O melhor shaken que já provei ;)

terça-feira, 3 de julho de 2007

November rain


Temperatura elevadas no Algarve - Alerta amarelo.
E chove no Porto...

Onde é que eu estava com a cabeça quando decidi vir para cá?!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Martini bianco

Martini em copo de Martini, Porto em copo de
Porto, Champanhe em copo de Champanhe, água num copo de água, será pedir muito?

30 km de bike, uma esplana à beira-mar, uma ida frustrante ao ESMAE - Jam Sessions só pró ano! - um Martini com demasiado gelo, num copo impróprio, uma companhia agradável.

Conversas sobre direito e Tchaikovsky às 2 da manhã, e uma dose de bom humor com 2 episódios de "O Sexo e a Cidade", num zapping ocasional às 3 da manhã.

Um beijo especial àqueles de quem gosto.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Azar

substantivo masculino


1. acaso;

2. sorte ou fortuna adversa;

3. revés;

4. desgraça;


(Do ár. az-zaHar, «felicidade; dado»)

in Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora



Tive uma semana de “fortuna adversa”.

Primeiro rebocaram-me o carro, de um sítio que eu considerava totalmente legal e à prova de multa! Portanto, quando lá cheguei e não o vi pensei que o tinham roubado. Ainda dei 3 voltas a pé às redondezas, não fosse eu ter estacionado noutro sítio que não aquele e me tivesse esquecido... Quando me assegurei que ele não estava em lado nenhum, e que naquela rua estavam todos os carros estacionados e o sítio onde eu jurava que o tinha estacionado estava vazio, assumi que realmente o tinham roubado. Vi a vida a andar pra trás e ganhei coragem para ligar ao meu pai. Perguntou-me se não era possível que tivesse sido rebocado. Disse-lhe que não: não havia sinal de proibido, nem linha amarela, nem garagem, nem passadeira... e além disso eles bloqueiam, mas deixam o carro lá! Eu tinha visto isso nesse dia numa rua ali perto.
Mas afinal infringi o artigo 150 1º A!! Nunca pensei ficar tão feliz por saber que me tinham rebocado... mas custou-me uns valentes 90e.

No dia seguinte fiquei sem telemóvel. Fui à loja e parece que o arranjo são 75e! Portanto mais vale comprar um novo. Neste momento só consigo receber chamadas... ah! e passei horas a transcrever os números da memória do telemóvel (nunca imaginei que tivesse tantos!).

Dois dias depois o filme repetiu-se. Cheguei lá e o carro não estava. Mas eu tinha a certeza absolutíssima que o tinha estacionado ali, portanto não dei mais voltas. Desta vez estavam vidros partidos no chão. E carro, nada. Pensei “Pronto, desta é que foi a sério!” Fui à Polícia (quase que já fiz amiguinhos lá). Se amanhã não for à esquadra vou ter saudades. O carro estava na posse deles. Foi assaltado! E eles rebocaram-no. Agora tou a tratar das cenas burocráticas... Preciso de ir à Farmácia comprar kilos de paciência para lidar com seguradora, oficina, rent-a-car... E no meio de tudo isto ainda tive uns exames e urgência.

“acaso”?

Preciso é de uma bruxa :( um dum bruxo! mas jeitoso, de preferência!
Ou ir àquela capelinha da praia fazer macumba?!

Do árabe. az-zaHar, «felicidade»

Deve ser a minha sina mourisca!

domingo, 17 de junho de 2007

The Doors

Thank you Fox for providing me with inspiration for tomorrow.
Music, poetry, nice landscapes, love, travel... at this time of the evening, between English books.
Fantastic!
Come on baby light my fire!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Pretty Woman

Um clássico!

Soube muito bem revê-lo, numa tarde chuvosa, pou puro acaso.

Ficou a vontade de uns morangos e champanhe num banho de espuma :)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

It's raining rain...

Um longo e delicioso duche é o meu ritual pós-exame preferido.

Wash away all the exam footprints.

Mas não estava a contar com um valente duche de chuva no regresso a casa. Afinal estamos a meio de Junho!

Também não estava a contar com um "Doutora, vai para a linha amarela?" vindo de uma total desconhecida. "Sim, em que posso ajudar?" pareceu-me a resposta mais politicamente correcta.
"É a primeira vez que uso o metro, e não queria chegar atrasada ao exame".
Seria uma doente? Uma enfermeira? Uma auxiliar (como já aconteceu, numa situação bastante embaraçosa)? "É mais fácil nós lembrarmo-nos de vocês do que o contrário", disse ela como que lendo o meu pensamento através da expressão facial.
Aproveitei para dizer que "não sou boa com caras". A verdade é que também não o sou com nomes.

Acompanhei a jovem até à linha amarela, na mira que ela me revelasse uma pista da sua identidade. Nada. Uma rapariga de poucas palavras. E eu, uma interlocutora exausta e molhada, a sonhar como seu duche quentinho. "O exame é de quê?"
"Economia." Hum... ainda piorou a situação.
Aguardo cenas dos próximos capítulos.

Ah! Chama-se Ana.

domingo, 10 de junho de 2007

Doce alívio®

Ser uma "junior doctor" tem destas coisas.
Às vezes proporciona-nos gargalhadas quando menos esperamos.

Doce alívio®
para overar o entestino (escrito à mão)

Doce alívio?!?!?! Nunca tinha visto tal coisa. Mas quem foi o génio que escolheu este nome?
E a frase escrita por baixo, completava o quadro. Que pena ter uns telemóveis de treta que não servem para tirar fotos decentes. Dava uma bem catita!