sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Insólitos


Podem acontecer a qualquer hora ou em qualquer lugar, quando menos esperamos.

Contrariando a definição tenho a dizer que são mais frequentes aqui. Aqui, numa capital gigante que desafia as leis do normal. Se é que há normal.

Escrevo ao som de “tonight is gonna be a good good night”.

Lá em baixo há festa.

Ontem entrou-me pelo estúdio adentro um jogador de raguebi. Sim! Acompanhado de uma amiga – a cuidadora numa noite de festa depois dos exames. Disse que a porta estava aberta...

Ainda está por se descobrir como e porque chegaram até mim. Comentámos as vistas e carreira profissional. Criámos a escala de Josh! De 1 a 10. Mede o nível de quão convencido se é, comparando com Josh. Conversas sem sentido que deram sentido ao dia.

Acabei de assistir ao meu primeiro jogo de raguebi. Na TV, claro! Depois da conversa do costume - De onde és; o que fazes; poque fazes; o que queres fazer... apresentámo-nos. Trocámos estórias insólitas.

Na TV, depois do raguebi, BBC anuncia hospital acusado pela morte de doente com paralasia cerebral – morreu com a cabeça entalada nas grades da cama.

Despedimo-nos.

A música continua...

Não vai ser uma good night porque amanhã é dia de urgência.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Love


Love is in us. Is deeply impeded in the brain. Our challenge is to understand each other.

Helen Fisher
TED talks

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O tamanho conta?

Gosto de me envolver em várias coisas (acho que todos gostamos!).
Ao comentar o meu último curso uma colega pergunta-me:
"Mas isso dá direito a letras a seguir ao teu nome ou não?"

O que conta é o tamanho do comboio de letras que sucedem o nome. Estas devem corresponder a qualificações, mas na verdade na maioria das vezes só (nem) o próprio as conhece.

Lembrei-me como em Portugal o que conta é o tamanho do nome.

Acabo de ver a lista de autores dum livro a ser lançado. Enquanto a maioria dos autores tem uma parafrenália de letras a seguir ao nome, a colega portuguesa tem... um nome grande.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

over the phone

Uma das vantagens e desvantagens de se ser “junior” é a relação com os “senior”.


No dia-a-dia dum junior doctor on-call esse contacto acaba por ser muitas vezes feito ao telefone.


É interessante tentar imaginar a pessoa que se esconde atrás do telefone e da voz que se ouve e do significado das palavras. Muitas e diversas são as experiências.

Há no entanto alguns que se destacam. Ontem foi um bom exemplo, numa situação complicada.

Hoje resolvi fazer um google do nome.

É realmente alguém que se destaca no panorama internacional.

Não há muito tempo numa situação idêntica também voltei a encontrar o nome e cara, no pequeno ecrã e num congresso.


São engraçadas estas descobertas. Há pessoas que têm realmente valor e isso distingue-se antes de as conhecermos, antes da cara, ou do nome falarem por si.

É também bom sentir que estamos no meio delas.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mimos

Hoje foi dia de sushi
cerejas
e iogurte grego.

De vez em quando sabe bem mimarmo-nos :)