segunda-feira, 16 de junho de 2008

Leituras

Hoje terminou a Feira do Livro de Lisboa.
Creio que foi a primeira vez nos últimos anos que não fui a uma feira do Livro.
Porquê?
Não sei.
Nos últimos anos também tenho andado a coleccionar livros. Mesmo sabendo que a "pilha de livros por ler" na minha "estante"* já é considerável, não resisto a comprar mais um, esse sim que acho que vou realmente ler em breve, em um qualquer evento, feira ou livraria.
A estes somam-se os de bookcrossing, os emprestados, os "emprestadados", os oferecidos e os... técnicos!
Para as minhas leituras em muito contribuem os jornais e revistas em atraso.
Na piscina do topo do prédio, lugar que estreei este fim-de-semana, partilhei o soalho quente e a vista sobre o verde do aeroporto com outros seres: torrados, maquilhados e leitores assíduos de VIP e Caras.
Antes que pudesse elaborar qualquer tipo de conjectura, olhei para mim. Que tristeza... lia um jornal com dois dias, e, no chão, a Visão e a Pública (esta também com quase uma semana) que não cheguei a ler.

Preciso mudar de hábitos!



*para quem conhece o meu actual poiso, percebe porque tenho "estante" entre aspas

sexta-feira, 13 de junho de 2008

2 milhões de anos de Economia

No dia em que terminei "2 milhões de anos de Economia" de J. César das Neves*,

fico com o depósito de combustível do carro na reserva,
o que me leva a várias incursões por estações de serviço,
que resultaram na mesma informação transmitida por várias formas, "Esgotado"!

e,

não há alface no supermercado para o meu almoço!


Nese dia Portugal jogou, e o país parou. "O Euro chegou, a crise vai ter de esperar" escrevia-se num título do Público.

Irlanda rejeitou o Tratado de Lisboa. Agora espera-nos o desconhecido.



Crise de combustíveis e crise alimentar no séc XXI?
Que nos reservam os próximos milhões de anos?




*livro sinóptico que recomendo a qualquer leigo em Economia. "(...) permite eliminar muitas confusões comuns, porque a principal maldição da economia é a ignorância do óbvio."

terça-feira, 3 de junho de 2008

Música

Incrível como consegue tranformar um momento.
Incrível como se apodera da nossa mente.

Música preferida: aquela que me lembra um momento, um lugar, uma pessoa...

Música que nos faz viajar. No mundo interior e no mundo exterior.

Criatividade para cômpor. Criatividade para modificar.

Música que me faz querer dançar. Sozinha. Acompanhada.

Aquela que faz sorrir... e aquela que faz chorar.

A que me dá força para viver e para querer esquecer.

A que me arrepia até ao tutano. A que me acalma. A que me consola.

A que me entende. Não importa o assunto, a língua, o estilo.

A que gosto de partilhar e a que guardo só para mim.

Os momentos mais íntimos. A histeria colectiva!

Contrastes. O meu primeiro festival aos 15 anos. Os concertos da Gulbenkian. Vibrar num concerto à chuva e adormecer noutro de pé. As serenatas da residência. A queima. O pó dos recintos. O luxo de boas salas de espectáculo. O prazer de receber no mail a composição de um amigo. O prazer de ouvir um solo de outro amigo. O prazer de ter no dia de aniversário duas amigas a dedicarem uma canção. Chorar de alegria e chorar de tristeza.

Que bom poder sentir tanto.

Partilho convosco (e com direito a entrada já ali ao lado) a criatividade de um amigo. Parabéns N.!
http://www.myspace.com/funkyboyone

Partilho ainda a selecção, de covers e remixes, que me vêm acompanhando numa base quase diária (também com entrada ali ao lado). Adorei o #100 (cover e mix!) Gostei F.! Fico a aguardar pelo #1000
http://www.coveremix.blogspot.com/

O mundo ao contrário II

Tenho um amigo que está neste momento em Berlim de chinelo e t-Shirt, numa esplanada nocturna, a uns míseros 31ºC!!!

Como hei-de dizer isto...
... no comments!