quarta-feira, 27 de junho de 2007

Martini bianco

Martini em copo de Martini, Porto em copo de
Porto, Champanhe em copo de Champanhe, água num copo de água, será pedir muito?

30 km de bike, uma esplana à beira-mar, uma ida frustrante ao ESMAE - Jam Sessions só pró ano! - um Martini com demasiado gelo, num copo impróprio, uma companhia agradável.

Conversas sobre direito e Tchaikovsky às 2 da manhã, e uma dose de bom humor com 2 episódios de "O Sexo e a Cidade", num zapping ocasional às 3 da manhã.

Um beijo especial àqueles de quem gosto.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Azar

substantivo masculino


1. acaso;

2. sorte ou fortuna adversa;

3. revés;

4. desgraça;


(Do ár. az-zaHar, «felicidade; dado»)

in Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora



Tive uma semana de “fortuna adversa”.

Primeiro rebocaram-me o carro, de um sítio que eu considerava totalmente legal e à prova de multa! Portanto, quando lá cheguei e não o vi pensei que o tinham roubado. Ainda dei 3 voltas a pé às redondezas, não fosse eu ter estacionado noutro sítio que não aquele e me tivesse esquecido... Quando me assegurei que ele não estava em lado nenhum, e que naquela rua estavam todos os carros estacionados e o sítio onde eu jurava que o tinha estacionado estava vazio, assumi que realmente o tinham roubado. Vi a vida a andar pra trás e ganhei coragem para ligar ao meu pai. Perguntou-me se não era possível que tivesse sido rebocado. Disse-lhe que não: não havia sinal de proibido, nem linha amarela, nem garagem, nem passadeira... e além disso eles bloqueiam, mas deixam o carro lá! Eu tinha visto isso nesse dia numa rua ali perto.
Mas afinal infringi o artigo 150 1º A!! Nunca pensei ficar tão feliz por saber que me tinham rebocado... mas custou-me uns valentes 90e.

No dia seguinte fiquei sem telemóvel. Fui à loja e parece que o arranjo são 75e! Portanto mais vale comprar um novo. Neste momento só consigo receber chamadas... ah! e passei horas a transcrever os números da memória do telemóvel (nunca imaginei que tivesse tantos!).

Dois dias depois o filme repetiu-se. Cheguei lá e o carro não estava. Mas eu tinha a certeza absolutíssima que o tinha estacionado ali, portanto não dei mais voltas. Desta vez estavam vidros partidos no chão. E carro, nada. Pensei “Pronto, desta é que foi a sério!” Fui à Polícia (quase que já fiz amiguinhos lá). Se amanhã não for à esquadra vou ter saudades. O carro estava na posse deles. Foi assaltado! E eles rebocaram-no. Agora tou a tratar das cenas burocráticas... Preciso de ir à Farmácia comprar kilos de paciência para lidar com seguradora, oficina, rent-a-car... E no meio de tudo isto ainda tive uns exames e urgência.

“acaso”?

Preciso é de uma bruxa :( um dum bruxo! mas jeitoso, de preferência!
Ou ir àquela capelinha da praia fazer macumba?!

Do árabe. az-zaHar, «felicidade»

Deve ser a minha sina mourisca!

domingo, 17 de junho de 2007

The Doors

Thank you Fox for providing me with inspiration for tomorrow.
Music, poetry, nice landscapes, love, travel... at this time of the evening, between English books.
Fantastic!
Come on baby light my fire!

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Pretty Woman

Um clássico!

Soube muito bem revê-lo, numa tarde chuvosa, pou puro acaso.

Ficou a vontade de uns morangos e champanhe num banho de espuma :)

quarta-feira, 13 de junho de 2007

It's raining rain...

Um longo e delicioso duche é o meu ritual pós-exame preferido.

Wash away all the exam footprints.

Mas não estava a contar com um valente duche de chuva no regresso a casa. Afinal estamos a meio de Junho!

Também não estava a contar com um "Doutora, vai para a linha amarela?" vindo de uma total desconhecida. "Sim, em que posso ajudar?" pareceu-me a resposta mais politicamente correcta.
"É a primeira vez que uso o metro, e não queria chegar atrasada ao exame".
Seria uma doente? Uma enfermeira? Uma auxiliar (como já aconteceu, numa situação bastante embaraçosa)? "É mais fácil nós lembrarmo-nos de vocês do que o contrário", disse ela como que lendo o meu pensamento através da expressão facial.
Aproveitei para dizer que "não sou boa com caras". A verdade é que também não o sou com nomes.

Acompanhei a jovem até à linha amarela, na mira que ela me revelasse uma pista da sua identidade. Nada. Uma rapariga de poucas palavras. E eu, uma interlocutora exausta e molhada, a sonhar como seu duche quentinho. "O exame é de quê?"
"Economia." Hum... ainda piorou a situação.
Aguardo cenas dos próximos capítulos.

Ah! Chama-se Ana.

domingo, 10 de junho de 2007

Doce alívio®

Ser uma "junior doctor" tem destas coisas.
Às vezes proporciona-nos gargalhadas quando menos esperamos.

Doce alívio®
para overar o entestino (escrito à mão)

Doce alívio?!?!?! Nunca tinha visto tal coisa. Mas quem foi o génio que escolheu este nome?
E a frase escrita por baixo, completava o quadro. Que pena ter uns telemóveis de treta que não servem para tirar fotos decentes. Dava uma bem catita!