quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Dissertação natalícia

Mais uma época natalícia, e mais uma vez vimos a nossa caixa de entrada do telemóvel ser invadida por sms.

Muitas delas já conheciamos de anos anteriores, outras chegaram este ano de diferentes remetentes, e quase nos sentimos obrigados a responder, num acto obssessivo-compulsivo.


Este ano tentei combater a pressão social e comercial de tal acto, optando por mails e telefonemas. Foi uma experiência mais gratificante do que a abordagem convencional, (a sério, experimentem!) que pretendo repetir e optimizar.

Destaque especial para sms, no mínimo, originais:
“Pois, é véspera de Natal e estou fora de casa. A lua está cheia! Não tenho as chaves de casa! A ouvir arcade fire! Assim decidi decretar NATAL J Feliz Natal.” 24 Dez 1:10

“Uns karamelos inventaram esta mania de mandar sms a toda a gente e passamos os dia nisto! J Eu só mando a quem realmente merece. Feliz Natal!” 24 Dez 12:18

E o que aconteceu ao menino Jesus? Agora é o Pai Natal que traz a prendas. Mas qual Pai Natal? Portugal deve ser o país com maior concentração de Pais Natal pendurados, por metro quadrado!!! Assim como os Multibancos, acidentes rodoviários, incêndios, litros de vinho per capita, tuberculose, SIDA, número de recordes do Guiness... somos os máiores!

E os presentes? Ai os presentes... Não faria mais sentido Dia de Reis? Podíamos seguir o exemplo de nuestro hermanos... É que eles mandam o Pai Natal para a Holanda por isso têm que esperar pelos Reis, para terem presentes!

Boas Festas!

1 comentário:

inuno disse...

Por falar em sms de Natal, recebi uma muito interessante. Pelo seguinte facto. A pessoa deveria estar de tal forma desesperada a enviar sms. Que nem sequer se deu ao trabalho de apagar o nome da pessoa que lhe tinha enviado ( anteriormente) a sms. Então limitei me a enviar uma sms dizendo!
Obrigado! Manuela . Até agora não recebi sms de volta :(

Tu isto para dizer que detesto mensagens reecaminhadas.

abaixo A CÓPIA